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GIRO GRUPO DE ESTUDOS DISCUTE MODA E ESPAÇOS URBANOS E CITA A BABILÔNIA FEIRA HYPE COMO EXEMPLO


No primeiro painel “Desenvolvimento de Novos Espaços”, Robert Guimarães e Fernando Molinari, criadores do Instituto Brasileiro de Cultura, Moda e Design (INBRACULTMODE), comentaram sobre o case Babilônia Feira Hype, e a arquiteta Bel Lobo, falou sobre a transformação de alguns projetos de espaços comerciais em lugares acolhedores e encantadores.
 

Segundo Robert, a Babilônia Feira Hype surgiu de uma necessidade de ser outra alternativa ao fim de semana, além da praia. A ideia foi fazer da Feira Hype uma vitrine da cidade, oferecendo oportunidade para que novos designers e estilistas pudessem assinar as suas criações e também ter a chance de vender e se comunicar com o público e vice-versa. “Nós construímos e conseguimos inserir a Babilônia Feira Hype em espaços criativos utilizando espaços urbanos da cidade, mostrando o que o Rio tinha e tem de diferente”.
 

Para a arquiteta Bel Lobo, o importante é que as pessoas se sintam acolhidas pelo espaço: “A gente vai aprendendo com cada cliente que aparece e com os erros e acertos que cometemos”. Em relação a localização das lojas, a de rua pode até não vender mais que a do shopping, mas é a cara da marca, é o diferencial.
 

Outra coisa que se procura colocar sempre nos projetos é não ser igual, ser divertido, ousar. “Eu quero ser igual ao que as pessoas esperam da marca. Nós usamos muito mais o coração e a intuição, estamos mais abertos e, isso nos deixa mais criativos”, acrescentou Bel.
 

Em seguida, no painel “Conceitual”, a economista, doutora em Urbanismo e sócia-diretora da Garimpo de Soluções, Ana Carla Fonseca, falou que a criatividade tem se desenvolvido com um olhar de mercado e acaba tendo um impacto muito grande no espaço urbano. Para ela, “as ideias podem surgir também a partir de dificuldades e não somente de coisas boas”.
 

Ana Carla também citou três características principais da Cidade Criativa. A primeira é a Inovação: a cidade criativa tem que se reinventar, o olhar tem que mudar, criar entendimentos e afetividades. A segunda é Conexões, entre bairros, público-privadas, históricas, entre diversidades e com o ambiente. Por último, a Cultura, como identidade, impacto econômico e como ecossistema, trabalhando com o lúdico e criando conexões improváveis.
 

O último painel — “Marcas que buscaram espaços urbanos” –, contou com a apresentação de Ana Paula Andrade Pereira e Stephanie Katz, do marketing da Granado, que falaram sobre a tradição e o sucesso da marca. Para elas, o símbolo não precisa deixar de ser atual, pode modernizar e continuar com aquele conceito, com aquela essência do passado. E, também, com o gerente de branding da FARM, Carlos Mach. Ele acredita que toda empresa criativa tem um papel muito grande na sociedade: “A gente pode transformar muito o olhar das pessoas e acredito que temos que mobilizar cada vez mais, sair da zona de conforto e aproveitar os espaços urbanos”.
 

“A arquitetura é o corpo da marca, a gente vai saber muito do conceito da marca através da arquitetura. Mas eu também acredito que esse corpo pode passear e pode andar por outros lugares de forma criativa”, acrescentou Carlos.
 

No final, a estilista do SENAI Moda Design, Carol Fernandes, comentou sobre a importância de abordar toda a cidade no tema Novos Postais. ”Essa percepção que estamos tendo graças a esse momento que estamos vivendo, o Rio de Janeiro está aparecendo em vários pontos e não somente a Zona Sul. Este é o momento de nos perguntarmos o que a gente pode fazer. Porque a gente pode ser pioneiro e acreditar. Muitas vezes posso levar isso para o meu trabalho, para a minha marca e transformar, fazer algo novo, ser surpreendente, sair do lugar comum”.

 

Fonte: www.firjan.org.br

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