Durante o encontro, Cristiane Alves, gerente do SENAI Moda Design, detalhou algumas das atividades realizadas pelo Sistema FIRJAN em 2013. “Além de auxiliar empresários a desenvolver novos produtos, temos captado informações sobre tendências, permitindo a disseminação de informações em diversos eventos.”

 

Entre as ações promovidas no ano passado, a gerente destacou o Giro SENAI Moda. O evento passou por diversos municípios fluminenses, apresentando o dossiê digital com tendências de comportamento e destaques de desfiles, feiras internacionais e vitrines.

 

O SENAI Moda Design também desenvolveu um programa de grupo de estudos, com a participação de antropólogos, filósofos e economistas, com o intuito de discutir assuntos pertinentes ao setor, como sustentabilidade e espaço urbano. Este ano, o programa abordará o tema “Moda e Esporte”.

 

A gerente do Movimento Sindical FIRJAN (MSF), Angela Cunha, lembra que o Sistema FIRJAN oferece, através do MSF, suporte aos sites e informativos dos sindicatos, assim como bolsas de estudos em cursos de qualificação de mão de obra para o setor. “Só este ano, serão oferecidas mais de 1.400 bolsas de estudos para candidatos indicados pelos sindicatos”, afirma Angela.

 

PLANEJAMENTO
 

Também em 2014, além de dar continuidade aos projetos citados, há o interesse de promover o elo entre os setores têxtil e de confecção. O programa “Despertar para a Moda”, que tem o objetivo de atrair jovens para trabalhar na indústria da moda, também será reativado. “Realizamos um planejamento estratégico para o grupo da moda: queremos uma cadeia produtiva lançadora de tendências, grande e empregadora”, afirmou Antônio Berenguer, empresário do setor têxtil e vice-presidente do CIRJ.

 

Durante o almoço, os presidentes dos sindicatos puderam discutir planos para a resolução de problemas apresentados. “Precisamos nos adaptar ao mercado com o objetivo de ser referência no país até 2018. Para isso, é necessário fortalecer o associativismo, e sabemos que a FIRJAN está sempre de portas abertas para nos ouvir”, disse Carlos José Ieker, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio de Janeiro (Sinditextil).

 

Para Victor Misquey, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Rio de Janeiro e Grande Rio (Moda Rio), os sindicatos devem cobrar auxílio do governo para garantir a competitividade das empresas: “Precisamos solicitar subsídios da prefeitura e do governo do estado para desenvolver o setor. O Sistema FIRJAN tem feito de tudo para nos ajudar nesse sentido. Temos que nos unir para reivindicar os incentivos.”

 

Fonte: Carta da Indústria nº 643 – Sistema FIRJAN