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TECIDOS TECNOLÓGICOS SÃO TENDÊNCIA NO MERCADO DE ROUPAS DE GINÁSTICA

 

Na medida em que os uniformes inspirados em calças de ioga se tornaram cada vez mais populares como moda de rua – até mesmo chegando ao escritório – houve uma explosão nas vendas de roupas esportivas.

 

Durante uma época de cautela no consumo, duas principais estratégias na competição pela participação de mercado despontaram. Alguns varejistas empregam a perspectiva mais simples, competindo por meio da oferta do menor preço possível de leggings ou de meias de ginástica. Outros deram início à disputa pelo tipo de produto, oferecendo roupas modernas e de alta tecnologia com maior frequência.

 

“Você realmente precisa de mais creme dental se já tem um pouco?”, questiona Marshal Cohen, analista industrial chefe da NPD.

 

“Mas se eu puder convencer você de que, com este creme dental, você não terá cáries e que o seus dentes durarão 150 anos, você acaba comprando”.

 

Do mesmo modo, disse Cohen, “mesmo que você tenha roupas de ginástica, vai querer esta outra porque ela é melhor”.

 

A partir de 2015, a Reebok oferecerá tênis de cano alto e baixo feitos com Kevlar – mais comumente conhecido pelo seu uso em coletes a prova de balas, e que não são normalmente usados durante exercícios.

 

Chris Froio, vice-presidente de treinamento da empresa, disse que o tecido das novas roupas visava atividades como o treinamento em circuito e o CrossFit.

 

“Mais leve e mais forte é a tendência”, disse Froio, explicando que após gastar muito dinheiro com uma camisa que será usada para suar, você não deveria se preocupar em desgastá-la com pesos ou com a lavagem.

 

“Se todos utilizam os mesmos fios e fornecedores, o ponto-chave é ter um argumento de venda único, algo de simples compreensão que ofereça um benefício que o consumidor realmente valorize”.

 

Durante vários anos, a Lululemon tem usado uma tecnologia que chama de Silverescent, a qual seus executivos de maneira entusiasmada descrevem como “antiodor”. Embora ela não prometa deixá-lo com cheiro de pêssegos ao correr uma maratona, a empresa alega que os materiais nos fios matam as bactérias que provocam o odor.

 

“Você pode usar esta peça por bastante tempo, e ela não terá odor”, disse Felix del Toro, vice-presidente sênior e diretor de design masculino da empresa. “Mesmo após 24 horas sem lavar, a peça não terá mau cheiro”.

 

“Obviamente, defendemos que a lavem”, ele acrescentou rapidamente.

 

A fim de atraírem os clientes para a última novidade, os varejistas estão acelerando a frequência do surgimento dos novos tecidos e o aprimoramento dos antigos. Em muitos casos, os tecidos especiais são protegidos por patentes, que pertencem às empresas fabricantes dos tecidos, como a Invista, que é dona da patente de um aditivo resistente ao cloro que visa aumentar a duração dos trajes de banho. Há também o trabalho de Anke Domaske, de Hanover, na Alemanha, que fundou a Qmilk, que fabrica fios com o leite coalhado, utilizando caseína, uma proteína do leite.

 

“Você seca o leite até virar um pó de proteína semelhante a um tipo de farinha. Depois, imagine um equipamento parecido com uma grande máquina de macarrão. Acrescente a farinha, um pouco de água novamente, e aí você tem a massa, que então passa através de buracos mais finos que um fio de cabelo”, explica Domaske.

 

As fibras Qmilk são resistentes às bactérias e ao fogo, e porque o processo depende essencialmente de leite e de água, o produto é reciclável. Ela diz que os fios se parecem com seda. E são comestíveis.

 

“Eu como o produto com morangos”, conta ela.

 

A pergunta favorita de todo mundo, frequentemente depois de cheirar o tecido, é menos complexa. Não, segundo ela, ele não tem cheiro. Ela disse que o produto ainda não entrou no mercado, acrescentando que a empresa ainda aumentaria a sua capacidade de produção.

 

Naturalmente, muitas tecnologias extravagantes no vestuário esportivo não deram certo nos últimos anos após toda sorte de grandes promessas. Em 2007, o jornal The New York Times descobriu através de testes laboratoriais que um tecido da Lululemon chamado Vitasea, supostamente fabricado com algas marinhas, de fato, não continha nenhum indício da substância. Da mesma forma, em 2012, a empresa de calçados Skechers teve de pagar cerca de 30 milhões de euros de indenização por reclamações de que havia enganado os clientes alegando que seus tênis com solado curvo ajudariam a tonificar as pernas e os glúteos.

 

Fonte: Delas

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