CONVÊNIO ESTIMULARÁ INDÚSTRIA TÊXTIL E EXPORTAÇÕES DE MODA DO BRASIL
O Texbrasil foi iniciado em 2000, e este é o oitavo convênio firmado. A ideia é apoiar os negócios internacionais da indústria de moda brasileira de maneira mais personalizada e eficiente. “O projeto não existe sem as indústrias. Nosso objetivo é que as empresas que não exportam passem a fazê-lo”, explica Rafael Cervone, diretor executivo do Programa Texbrasil.
A parceria prevê investimentos de R$ 34,4 milhões, com 321 empresas inscritas e nove mercados-alvo, entre EUA, China, Japão, países da Europa e América do Sul. Para aderir ao programa, as empresas passam por uma avaliação feita pela Abit, que desenvolverá um plano de ação a partir do diagnóstico elaborado. A taxa de adesão varia entre R$ 275 e R$ 1.320, dependendo do porte da empresa. A iniciativa tem foco na capacidade de cumprir os compromissos, sem levar em conta o volume de exportação ou o tamanho da empresa. “As micro e pequenas empresas têm um papel muito importante nessas ações”, reforça Cervone.
Com o convênio, as empresas que participarem dos programas de qualificação do Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema FIRJAN poderão usufruir dos benefícios do Texbrasil. Durante o seminário, o gerente do CIN, João Paulo Alcantara Gomes, apresentou o portfólio de produtos e serviços da instituição, além de um panorama de exportação do setor de moda fluminense.
Antonio César Berenguer, presidente da Cia. Têxtil Ferreira Guimarães e vice-presidente do CIRJ, destacou que a indústria do vestuário do estado do Rio gerou US$ 22 milhões de dólares em exportações em 2012. “Com esse novo convênio, crescerá a participação da moda fluminense no mercado internacional”, aposta. Tassiana Garcia, da empresa As Meninas, comemora o estímulo para a indústria têxtil: “Queremos passar a exportar. Essa é nossa oportunidade!” Fabiana Dayrell, da Dayrell Bijuterias, quer voltar a exportar. “Participei de feiras em Paris e Madri. Quero voltar a fazer negócios no exterior”, disse a empresária.
Fonte: Carta da indústria – Ano XIII nº 614